Luto parental
Nova lei do Luto Parental garante apoio psicológico no SUS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei da Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que garante apoio psicológico e acolhimento estruturado no Sistema Único de Saúde (SUS) para famílias que enfrentam a perda de um bebê durante a gestação, no parto ou nos primeiros dias de vida.

A nova legislação também altera a Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/1973) para permitir que natimortos sejam oficialmente registrados com o nome escolhido pelos pais — um passo importante no reconhecimento da dor vivida por essas famílias.

O que muda com a nova lei do Luto Parental:

  • Apoio psicológico para mães, pais e familiares;
  • Exames para apurar causas da morte fetal ou neonatal;
  • Acompanhamento em futuras gestações;
  • Espaços reservados nas maternidades para acolhimento;
  • Treinamento de equipes e criação de protocolos de cuidado.

A medida cria um padrão nacional de atendimento humanizado, inspirado em boas práticas já adotadas por hospitais como no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) e na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão.

De 2020 a 2023, o Brasil registrou mais de 172 mil mortes fetais. Em 2024, foram 22.919 mortes fetais e quase 20 mil óbitos neonatais. Com a nova lei, o país busca oferecer mais dignidade e amparo a quem vive o luto mais silencioso.

Essa política define o que as maternidades precisam ter para cuidar daquelas mães e pais que perdem os filhos antes ou após o parto”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um dos autores do projeto de lei quando ainda atuava como deputado federal.

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Faz assessoria de imprensa, escreve matérias, produz conteúdo e ainda arruma tempo pra pensar em título criativo pra bio. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Um pouco de cada coisa e tudo em todo lugar ao mesmo tempo.

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